Tudo É Uma Questão De Lógica

Feito em 04 de Julho de 2012...
O universo é suspenso sobre cordas.
Os pescoços enforcados também.
Tudo é uma questão de lógica,
Pura, densa. A lógica.
Quem disse que quero seu bem?
Admira-me como posso fazer,
Coisas assim sem jeito de coisas,
Palavras assim com lógicas sem nexos,
Com princípios sem acessos,
Que me levem a algum lugar.
No mundo quem sofre é pessoa,
Aquela birra que sempre faz a toa,
Aquele desejo de se auto imunizar.
Cuidado com o seu alimento! Ele pode te matar!
Mas quem é que não sonha em ser um Romeu,
E tomar do veneno, sem saber o que é tragédia.
Capas negras cobrem os corpos,
Levados para o necrotério,
Afim de alguém mais sábio no assunto avaliar.
Alguém, mais um alguém que morre,
Sem nenhumas circunstâncias,
Apenas não sabia nadar.
O fim do inevitável?
Pura sorte ou falta de orientação?
O destino em jogo já traçado,
Quem nasce no mundo será condenado,
A pagar por tudo aqui nesse lugar.
Não peça a mim sobre os anseios,
Os grandes e belos receios,
Que tramam em minha cabeça alguma palavra.
Eu me defendo das ofensas,
E dou a minha cara à tapa,
Ninguém merece mais do que eu,
Carregar as ultimas esperanças da mudança,
Da nascença, renascença da bonança,
Que está escrito em estrelas similares as de Hollywood.
Tome o gosto pela coisa,
Não se apegue, não se renda.
Brigue sim por pouco e se defenda.
Injusta é a lógica patética de ser normal.
Não pretendo ser a causa do século,
Não pretendo fazer nada de social,
Apenas alerto a guerra do bélico,
Poder do amor paranormal.
Não chore por mim, eu estou bem,
Não chore por nada, chorar é desdém,
Daquela maldita praga imposta em romaria.
Não diga mais nada, não me condene,
Quando eu passar, por favor, nem acene,
A luz que acende esse farol está apagada.
A lógica? Pouco ou nada me importa,
Tenho a minha consideração meio torta,
E não devo rezar mais do que três dezenas de ave-maria.
Se ao menos um belo sorriso me dessem um dia!
Não caia em extremismos,
Amarraram suas mãos e seus pés,
Fazem-lhe parecer um lixo,
Amarraram suas mãos e seus pés!
Na esquina onde vivo,
Perto da lua e do céu,
Naquela terra do lirismo,
Nas cantigas do anel.
“O anel que tu me destes, era vidro e se quebrou”.

By: Lord Swaam


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