Ele?!

Nunca saberemos bem ao certo,
Ele esconde-se por trás de um pano.
Mas quem pode ser ele?
Diga-me você, quem é ele?
Uma incógnita, um ser estranho.
Vamos mudar o que começou no passado?
Ignorado por normais, e acolhido pelo mundo dos justos.
Está cansado de ouvir desaforos, desse bando de bichos sujos.
Vive sua realidade e seu universo paralelo, tudo tão belo.
Tem segredo e inspiração nessa arte,
Quer ser escravo do "POP" de Marte,
Pois na vida é vivendo e aprendendo.
Amado pelos seus nove.
Odiado por multidões. Não tenho vocação.
Apedrejado em praça pública:
"E a plateia vai ao delírio!".
Escravo de sua arte, de sua vida e seu destino.
Sufocado por palavras indizíveis,
Por promessas incompreensíveis,
Que a vã filosofia humana não entende.
Recebeu sua grande recompensa, mas não compreende,
Por que quer ter relações com o espelho.
Odeia o próximo que lhe odeia,
É um poderoso, ideias ele semeia,
Como é grandioso esse caminho!
Ironia? Medo de viver?
Ele te dará apoio à noite, te fará crescer,
Quero ver você brilhar!
Mais com um brilho mais ofuscado,
Para não chamar atenção das grandes estrelas do espetáculo.
Ninguém é inocente,
Mas isso não é defesa, é fraqueza.
Se entregue a sua causa, o corpo nada vale, a alma é do universo,
Dos prazeres e pecados, dos poemas e meus versos,
Odiar e ser odiado. Nada que seja tão usado.
Um templo erigiu-se nesse tempo, sobre bases sólidas. Esse sou eu.

By: Ayke. Hernandes.


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