Velum Ignis, A Senhora dos Sussurros do Crepúsculo
A criação do universo por Velum Ignis não foi um ato de comando explícito, mas uma tecelagem sutil de possibilidades e um sussurro de existência. No início, ela estava no centro do Manto da Obscuridade, seus olhos semicerrados em contemplação profunda, como quem vislumbra verdades que não podem ser expressas. De suas mãos, ela não forjou, mas extraiu as Orbes dos Enigmas Cósmicos (os orbes que ela segura). Cada orbe não era um mero planeta, mas um segredo primordial, uma questão sem resposta, contendo as sementes de leis físicas, vidas e destinos que se desdobrariam de formas imprevisíveis.
Com um movimento lento e cerimonial de suas mãos, Velum Ignis iniciou o Desdobramento Secreto. Ela não jogou os orbes, mas os suspendeu e os fez girar com uma gentileza que mal perturbava o silêncio. À medida que as orbes se moviam, elas não apenas tomavam forma, mas também liberavam os primeiros sussurros da luz e da escuridão, criando a matéria a partir da incerteza e o tempo a partir da eternidade. Os planetas nasceram desses orbes, não como mundos definidos, mas como esferas de mistério, cada uma com seus próprios segredos profundos e enigmas a serem desvendados. A luz ambiente e as sombras que a cercam são a linguagem silenciosa de sua criação, um convite a olhar além do óbvio.
Velum Ignis, a Senhora dos Sussurros do Crepúsculo, permanece como a deidade que sustenta o universo através do mistério, do desconhecido e da eterna busca por significado. Ela continua a velar as verdades cósmicas, garantindo que o universo seja um lugar de infinitas maravilhas e segredos inesgotáveis, onde a cada resposta, uma nova pergunta surge, mantendo a existência em um estado de eterna e bela curiosidade.
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