Celeste Aquam, O Alento Cósmico dos Mundos Gêmeos
No Sonho Úmido do Pré-Universo, onde a matéria ainda era um sussurro e o tempo, um riacho lento, Celeste Aquam surgiu. Ele não veio de uma explosão de fogo, mas da coalescência da névoa primordial e do primeiro suspiro do éter. Sua pele translúcida e azulada reflete a pureza das águas cósmicas, e seus cabelos vibrantes emanam a energia vital que permeia a existência. As majestosas asas azuis e brancas não são apenas para voar, mas são as próprias Correntes de Alento Cósmico, que ele usa para insuflar vida nos mundos. Sua coroa elaborada é o ponto de onde toda a sabedoria aquática e etérea flui.
A criação do universo por Celeste Aquam foi um ato de condensação e respiração. Ele não criou a partir do nada, mas "inspirou" e "expirou" a existência. Em suas mãos, ele sustentava as orbes gêmeas primordiais: uma, de um azul profundo e opaco, representava a essência material dos mundos; a outra, branca e translúcida, era o espírito vital que animaria toda a criação.
Com uma inspiração profunda, Celeste Aquam atraiu a energia do vazio para as orbes. Então, com uma expiração lenta e deliberada, ele as moldou. Ele não as lançou, mas as deposou gentilmente no espaço, cada uma começando a girar e a se expandir. O orbe azul se tornou o mundo físico, com suas águas e terras, moldado pela sua vontade e nutrido pela umidade primordial. O orbe branco se dissolveu no éter, espalhando as "sementes" da vida e da consciência por todo o cosmos.
As montanhas no horizonte (visíveis ao fundo) não foram erguidas por forças geológicas, mas pela cristalização do seu pensamento sereno, servindo como pilares para o seu domínio. O dossel listrado acima dele não é um teto, mas o Grande Tecido do Destino, onde cada estrela é um nó e cada planeta, um fio, todos entrelaçados pela influência de Celeste Aquam. Ele continua a respirar o alento vital nos mundos, garantindo que o ciclo da vida e da água prossiga eternamente.
Celeste Aquam permanece como o Alento Cósmico dos Mundos Gêmeos, o guardião da vida aquática e etérea, que garante a harmonia entre o corpo físico dos mundos e o espírito que os habita.
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