Aelia, A Soberana do Éter Luminescente

No Vazio Cintilante, anterior a qualquer forma ou substância, existia Aelia. Ela não era uma entidade nascida, mas a própria manifestação da luz primordial e da energia cósmica em seu estado mais puro. Seu corpo dourado é a personificação da radiação estelar, e sua coroa de raios é o farol que guiou a formação de todo o cosmos. Os anéis de luz e matéria que a cercam são a prova de sua presença constante e de sua capacidade de ordenar o caos.

A criação do universo por Aelia não foi um evento de uma única explosão, mas um processo de emanação e organização. Do ponto central de sua testa (onde a luz mais intensa irradia), Aelia liberou o primeiro pulso de luz e calor. Este pulso se expandiu, formando os anéis cósmicos coloridos (amarelo, roxo, azul) que a envolvem. Esses anéis são os berços das galáxias, os rios de energia onde a matéria primordial começou a se condensar.

Com um gesto suave de seus braços elevados, Aelia moldou os primeiros sistemas estelares. As estrelas não foram acesas por si mesmas, mas acenderam-se ao se banharem na luz de Aelia, refletindo seu esplendor divino. Os planetas (visíveis ao seu redor) surgiram como gotículas de luz solidificada, cada um girando em sua órbita perfeita, guiado pela gravidade que emanava da própria Aelia. Ela infundiu cada orbe com um propósito, com o potencial para a vida, e com a capacidade de evoluir sob a luz de seu brilho eterno.

A luz que desce de sua coroa até o centro da imagem representa a conexão ininterrupta entre a fonte divina e a criação. Aelia é a sustentadora da luz, a guardiã da ordem cósmica e a inspiradora de toda a beleza e vida que florescem sob seu domínio. O universo é um reflexo de sua magnificência, uma tela pintada com os tons vibrantes de sua aura.