Gaia-Celeste, A Tecelã dos Biomas e da Essência Viva
A criação do universo por Gaia-Celeste não foi um ato de explosão ou construção, mas um processo de gestação e orquestração. Do profundo de sua consciência, ela começou a emanar os primeiros princípios da vida. As águas sob suas pernas (visíveis na parte inferior da imagem) não eram meramente H2O, mas a própria "matriz líquida" da qual todas as formas de vida surgiriam.
Com um gesto suave de suas mãos, ela pegou os "óvulos primordiais" (os orbes que segura), que continham as sementes de diferentes ambientes. Cada orbe foi infundido com uma porção de sua essência: uma recebeu a vibração do calor e se tornou um deserto árido (o orbe mais opaco e arenoso); outra, a frescura e a profundidade, gerando oceanos vastos (o orbe azul brilhante); e outra, a complexidade e a fertilidade, dando origem a florestas e montanhas.
Ela então os "plantou" no vazio, e de cada um brotou um bioma único. As flores e frutos que ornamentam seu vestido e a base dos orbes não são apenas adornos, mas as primeiras manifestações da flora que cobriria esses novos mundos, pulsando com a energia vital que ela lhes concedeu. Sua coroa, com seus ramos e frutos (rosas), simboliza a conexão intrínseca entre o divino e a profusão da vida.
Gaia-Celeste não impôs regras rígidas, mas estabeleceu a "dança da ecologia" – a interdependência entre todas as formas de vida, a cadeia alimentar, os ciclos de crescimento e decomposição. Ela permanece como a Guardiã dos Biomas, constantemente nutrindo e ajustando os ambientes, garantindo que a vida continue a florescer em sua infinita diversidade. O universo é o seu jardim, e cada ser vivo, uma flor única em sua tapeçaria.
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