Cryos-Vita, A Tecelã Gélida da Vida
A criação do universo por Cryos-Vita não foi um ato de explosão ardente, mas um processo de condensação e cristalização. Do profundo de sua meditação, ela emanou o "Sopro de Gelo", um vento etéreo que percorreu o vazio. Este sopro não era destrutivo, mas infundia em tudo a estrutura e a forma.
Com suas mãos delicadas e poderosas, Cryos-Vita segurava os Orbes Embrionários de Gelo – pequenos aglomerados de potencial branco, ainda amorfos, que continham a promessa de vida. Ela não os lançou, mas os "cultivou" lentamente. À medida que o Sopro de Gelo os tocava, cada orbe começava a se cristalizar, formando os primeiros núcleos de planetas e estrelas. As montanhas geladas ao seu redor não foram erguidas por terremotos, mas pela solidificação de seus pensamentos mais profundos, servindo como pilares para o seu reino.
Ela então infundiu esses mundos com a "Centelha Gélida da Vida". Esta centelha não era calor, mas uma energia fria e estável que permitia que a vida florescesse de maneiras únicas – formas de vida que dependiam do equilíbrio e da persistência, que encontravam força na resiliência e na adaptação ao rigor. A estrutura de tenda branca atrás dela não é um refúgio, mas o seu Santuário de Criação, onde a paz e a estabilidade reinam supremas.
Cryos-Vita permanece como a Tecelã Gélida da Vida, a deidade que sustenta o universo através do frio, da forma e da persistência. Ela garante que, mesmo nas condições mais desafiadoras, a vida encontre um caminho para florescer, e que a beleza e a complexidade possam emergir do mais puro silêncio cristalino. O universo é a sua vasta tapeçaria de gelo e vida.
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