Caelum Sculptor, O Forjador dos Mundos Alados

No Grande Forja do Vazio, um espaço etéreo delimitado pelas cortinas celestiais (o fundo listrado de vermelho e branco), existia Caelum Sculptor. Ele não era uma entidade nascida do caos, mas a própria manifestação da ordem, da forma e da perfeição. Seu corpo imponente e sua pele polida refletem a pureza da matéria primordial que ele viria a moldar. As majestosas asas brancas em suas costas não são para voar, mas para abrigar e insuflar o sopro vital em suas criações. A coroa ornamentada em sua cabeça é o símbolo de sua autoridade como o mestre artesão do cosmos.

A criação do universo por Caelum Sculptor não foi um evento explosivo, mas um ato de escultura divina. Do centro de sua consciência, ele concebeu as primeiras formas. Com suas mãos poderosas e delicadas, ele pegou as orbes primordiais (as esferas em suas mãos). A orbe branca, pura e intocada, representava a matéria bruta, o potencial inerte. A orbe azul e branca, já com vislumbres de forma e cor, era o protótipo do primeiro mundo a ser moldado.

Caelum Sculptor não lançou os mundos no espaço; ele os esculpiu com intenção. Com um movimento de suas mãos, ele começou a girar e moldar a orbe azul e branca, infundindo nela as primeiras camadas de atmosfera, a dança das águas e a solidez da terra. As asas em suas costas vibravam com o sopro da vida, que ele exalava sobre cada criação, dando-lhe movimento e propósito.

O cenário de tenda que o envolve é o seu ateliê cósmico, onde a luz e a sombra dançam enquanto ele trabalha. Cada planeta, estrela e galáxia que viria a existir seria uma peça de sua arte, cuidadosamente forjada e polida para se encaixar na tapeçaria universal. Caelum Sculptor permanece como o Forjador dos Mundos Alados, um mestre da forma e da função, que continua a esculpir e a refinar a existência, garantindo que a beleza e a ordem prevaleçam em cada canto do cosmos. O universo é a sua galeria, e cada corpo celeste, uma obra-prima em exposição.