A Regressão (Senhor Esqueleto) -Parte III

Feito em 29 de Junho de 2011...
Eu piso em solo, mas a muito a se cruzar,
Para queimar a catedral que não pode me salvar.
Perdido em uma selva lutando por viver,
Na verdade eu estou morto, mas nada posso fazer.
Depois de 3 dias de tanta caminhada,
Avisto a Vila do Grimório, finalmente uma chegada.
Me abasteço pois ainda devo andar,
Por mais um seis dias sem parar.
Voltarei para a cidade do porto,
E de lá a catedral virará puro fogo.[...]
Agora aqui no morro Hórus posso enchergar,
Um ponto vermelho no horizonte, é lá que quero parar.
Eu sei que estou cometendo um mau,
Mas de nada me importa meu destino.
Seu sorriso irônico irá me pagar,
Por meus nove dias de caminhada, mal posso esperar.
Amanhã chego no meu pecado,
Hoje durmo aqui na selva,
Amanhã já se fazem 7 dias,
Com mais 2 será minha alegria.[...]
Aposto que a notícia já se espalhou,
Me resta agora voltar a Mória,
Andar por mais uns 3 dias,
Como se fosse mesmo aquela escória,
A mesma da opinião do Senhor Esqueleto,
O senhor dos brancos ossos crescido no gueto,
Abandonado e maltratado pela próprio patrão,
Agora ele sabe tudo sobre mim, não quero perdão.
Se ele está com minha arca,
Meu exército padecerá,
Mas se trair o seu patrão,
O nosso povo ganhará.
Então é esse o meu plano.
Cheguei a Mória, andei onze dias,
Contratei os melhores, e as vadias,
Agora chegou a hora da luta,
O momento de usar da força bruta.
Lá no porto o Senhor Pepe que é o rei,
Nos espera com seus lobos e espíritos do mau,
Ele descobriu os meus planos,
E construiu barricadas de sal.
O sal da santa água benta,
Do abismo da catedral,
O sal da santa imagem benta,
Pensam no meu funeral.
Com as armas e canhões,
E com seu povo lá no porto,
Pena que não sabem de nosso aliado,
O mostro negro do pântano.
É chegada a hora,
Vadias à frente, vai monte Mória!
A catedral é o alvo,
Matem todos seremos salvos!
Agora invoco as palavras,
E do pântano surge o mostro negro,
Ele destrói o Senhor Esqueleto,
E me devolve minha arca, adeus ao meu segredo.
E a luta está acabando, e eu na catedral entro,
Escondo minha arca e ateio fogo,
Mas alguém surge lá do centro,
Agora é tarde padeça com a catedral,
Seu exército foi dizimado,
Sua alma e minha arca serão queimadas,
Você foi cruel e desalmado.
Adeus catedral. Ka-bom. Adeus porto. Ka-bom. Adeus vida. Ah-Ah-Ah.
Um corpo agora jaz no abismo. Regresso a meu paraíso.

By: AyKe.AeRa.

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