O Odeão De Um Burro

Feito em 29 de Junho de 2011...
Como se passa o tempo,
De uma quinta para um primeiro,
Mas o primeiro de vida e não de ano.
Tantas viagens em um mundo tão paralelo,
Uma viajem de um fã,
De várias caras e faces.
Uma fase mais para Boston, outra para L.A,
A vida paralela de brincadeira,
De tantas histórias criadas e paralelas.
Agora tudo é apenas um odeão.
Seu cabelo azul, as vezes enrolado ou liso,
Me perturba saber que sou louco.
E meu odeão é teatral e cantante,
Não vou mais viver por tantos mundos?,
Tantas histórias criadas com músicas,
Com pensamentos insanos e até beijos.
Mas tudo em um mundo paralelo de loucura.
Já teve dentes de vampiro,
Cabelos amarelos,
Cabelos e mais cabelos,
Viajou por lugares e voltou para o lar.
Usou da cor e se coloriu,
Com tantas histórias me contribuiu.
De burro apenas sua aparência.
Chorou, manipulou, ouviu, não desabafou.
Ele não fala mas cria vida própria.
Com um raio é o Potter,
Com o azul é elegante,
Na infância era tolice,
Na adolescência teatral,
Hoje vejo como um amuleto,
Que me livra do grande mau.
Para mim canta e é vivo.
Para mim não será perigo.
Se achares o que falo,
Muito além de material,
É por que ainda não lançaram,
Um amuleto sentimental.
Seus momentos passam com minha vida.
Meu tesouro da caixa negra.
As energias pelo qual gastei,
Se acumulam em seu azul,
Azul não tão profundo,
De queimar um coração e um mundo.
Com as costas estouradas,
Até ódio já interpretou,
Mas agora para seu bem,
Escondida não gostou.
Sabe aqueles dias desligados?,
Eu me tranco no meu quarto,
Viajo no meu mundo paralelo,
Que começa no fracasso.
Viver em um mundo tão surreal,
Não nos faz perder tempo de viver?.
Isso nos deixa loucos e trancados,
Em um mundo que não evolui,
Mas um mundo não evoluído e surreal,
Que me alegra, pobre animal.
Ele é burro, mas é gente.
Ele anda, canta e dança no odeão.
Que loucura se achar burro,
Mas as loucuras são interessantes,
Nesse odeão onde se personificam,
Bichos, burros, animais falantes.
A fábula do surreal mundo,
De alguém e mais quatro paredes.

By: AyKe.AeRa.

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