A Vida De Um Faraó

  Feito em 28 de Novembro de 2012...

A vida de um faraó.
Enterre-me com o meu ouro.
Construa para mim uma pirâmide,
E a encha com o meu tesouro.
A marca da peste da besta,
A marca clara de um besouro,
A vida de um faraó,
Enterre-me com o meu ouro.
Eu quero um Lamborghini,
Ou um carro com o nome difícil de pronunciar,
Eu quero a alma mais cara da vitrine,
Ou tudo que o dinheiro pode me dar.
Não quero o pecado da avareza,
Muito menos chips na minha cabeça pra me controlar,
Eu quero o meu livro das sombras,
E o que a alquimia pode transformar,
As pedras do Egito encharcadas com o sangue,
De um povo solidário para cooperar,
Sem usar da força bruta para o domínio,
Uma forma de se hierarquizar.
Não preciso de nenhuma ajuda profissional,
Eu padeço muito além do que qualquer mal,
Eu estou acima do que é tão normal,
Minha história eu que faço, ainda não tem final,
E se quiser acreditar em mim acredite,
Se não quiser apenas exijo respeito,
Eu nasci para ditar algumas das regras,
Daquilo que você sempre achou tão perfeito.
Não sou nada modesto, muito menos um garoto direito,
Posso não ser bonito, mas eu ainda tenho conserto.
Na terra de faraós obedece quem tem consciência,
Do poder divino e soberano, do pai da arte e da ciência.
Se o Diabo é o pai do rock, eu sou o pai da estranheza.
Meu sangue não é azul, mas eu já sou a nobreza.
Vamos se drogar nessa noite mágica do Egito?
A fantasia e a loucura andam soltas no recinto.
E a múmia de Tutancâmon é o DJ da emoção,
O olho de Hórus me causa uma doce atração,
Levado na mágica das assas de Ísis,
Viajar os sete continentes e conhecer todos os países.
Não pode existir um limite. O limite não me basta.
Eu quero invadir a mente, e dar jus a minha casta.
O inferno não pode estar tão cheio de condenados,
Pois é na terra que trabalha todo o império dos renegados.
E na areia de um deserto, congelado no tempo e espaço,
Fico trancafiado e preso por um laço,
É Deus Falcão dizendo não vá,
De olho nessa especulação imobiliária.
Eu quero que você vá se danar,
Cansei dessa porra de posição secundária.
Um coral de moscas treinadas por Belzebu,
Cantando músicas natalinas para o manjedouro.
Eu gritando para o mundo: “Vá dar o seu cú!”
A marca clara de um besouro.
Eu quero um Lamborghini,
E muitas pessoas para eu poder queimar,
Eu quero a jóia mais cara da vitrine,
E tudo que nunca ninguém quis pensar.
Se o Diabo é o pai do rock, eu sou o pai da estranheza.
Eu quero me jogar em uma piscina de lasanha bolonhesa.
Vamos se drogar nessa noite mágica do Egito?
Eu trago os lençóis para fugir desse hospício.
A vida de um faraó.
Enterre-me com o meu ouro.
Construa para mim uma pirâmide,
E a encha com o meu tesouro.

By: Lord Swaam.
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