Classe A

Feito em 25 de Janeiro de 2012...

 

 

Não sei o que está por vim. Vivo no atual momento.

Não digo que não penso no futuro, ou que me contento,

Com tão pouca coisa. Com tão pouca coisa.

Eu um sujeito normal, capaz de tudo.

Capaz de destruir um mundo,

Com tão pouca coisa. Com tão pouca coisa.

Estou cheirando o verde plastificado,

Com símbolos, com símbolos, com símbolos.

Os cifrões de Money, Money, Money,

Com todos os símbolos, símbolos, símbolos.

A noite é reta. O corte é exato.

Se não for correto, eu me mato,

Isso já é um fato, é um fato.

Um jato.

Corta o céu dos “superclassiados”,

Dos dividendos do multiplicado,

Do amor por uma oportunidade.

Mais um dos casos de um “isso é grave”,

Na trave. O chute na trave.

É tão fácil assim viver de uma forma fútil,

Mas isso não é tão útil,

Quero um além de cores e formas.

Isso tudo que você não dá bola,

É com isso que ganho os meus cifrões de Money.

Atrás das lentes, um sorriso já falso,

Um Zigue-zague de incomuns,

De apenas os olhares de mais alguns,

Aquilo que se chama magia do mundo normal.

Mas não posso perder meu tempo com tão pouca coisa,

Com tão pouca coisa não posso perder o meu tempo,

É sinal verde, fique atento,

Alguém aí vai querer mais caviar?

Monte no seu cavalo da hípica,

E desça do topo da pirâmide que nos separa.

É força, tenha garra,

Mas não as de um leão!

Mais alguém de nível desembarca ao chão,

Após longas horas e tantos fusos horários.

Mais alguém com a tarja preta nos remédios,

E com a cabeça cheia de confusão,

Para não se esquecer de tomar a melhor decisão,

Mais um dos contos do vigário.

Uma festa sobre o mar,

O tal do iate particular,

Ou das famosas capas de revista de escândalos,

Que assombroso!

A maioria era desprezada, por sua falta de fé,

Hoje é aplaudida de pé,

Querem apenas um sorriso e um aceno de mão para uma capa principal,

Para a manchete de um grande jornal,

Que banal!

Esses filmes já queimados ou simulados,

Tudo difícil ou organizadinho demais,

Não fiz nada para se entender,

Essa classe não se segue se almeja.

Essa classe não se entende se deseja.

“Oh, iludi mais um perante esse ouro dos trouxas”,

“Oh, iludi mais um com falsas esperanças”.

Não posso mais ser iludido,

Com tão pouca coisa. Com tão pouca coisa.

Os cifrões de Money, Money, My Money,

Com todos os símbolos, símbolos, símbolos.

By: AyKe.HeineDef