A Volta Do Vagabundo

Feito em 22 de agosto de 2011...


Por que fugir de mim e de minha causa?
Você ainda acredita que eu morri,
Pois repense em tudo que você fez.
E agora você não quer mais me perder?
Para onde foi tudo que construímos?
Você chegou a ler tudo que realmente publicou,
Ou tudo que esconde ainda sem publicar?
Sua lista de textos não publicados é imensa.
E então você quer mesmo me matar?
Hoje é o dia da volta do vagabundo.
Hoje é minha volta. Sou meio prófugo?
Não abandonarei este barco!
Não sou fugitivo. Meu crime é escrever.
Vamos ande você não deve me ignorar.
Você se achou no seu futuro?
Agora mãos a obra somos os dois um.
Escrever pode nos libertar de um mundo,
E nos acorrentar a outro.
As mãos que hoje digitam tão rápido,
Poderiam estar a abanar.
Vamos você não pode parar,
Seu ar é o meu, sua morte é a minha,
Seu ego que é forte, que faz parte de você.
Os seus cabelos crescem e mudam de cor.
Seus cabelos crescem e você nem vê.
Por que você fez isso comigo?
E depois, no terceiro dia, eis que ressurge.
Essa é a volta do vagabundo.
Essa é a volta do prófugo.
Vamos todos dar as mãos?
A morte, ela não chegou.
A morte ela não me cegou.
Vamos una as mãos para rezar,
Esse texto lhe dá medo?
Reze você não pode acabar.
Olá querido, eu estou de volta.
Não adianta me ignorar, para sua revolta.
Você está ocupado?
Não ouço ninguém chamar seu nome,
Ou sorrir com sinceridade para você.
Sua moral é baixa? Que se dane!
Essa é a volta de um calvário,
Que lhe perdoa querido povo.
Vamos tocar os triângulos da madrugada,
E adocicar a vida com o Martini da meia noite,
No grande senhor Castor da madrugada.
Damos as mãos, para sua própria vontade.
Vontade sobre amor e pura vontade.
Una-se. Pois eu voltei.
Essa é uma volta tão grandiosa. Por cima de tudo.
Um mundo de sangue, um mundo imundo.
As letras são suas sentenças.
As palavras não fazem um mínimo sentido.
Mas eu sei o que é ser forte,
E correr muito perigo.
Quem publica bem sabe sobre os fatos,
Ocultos de uma cabeça tão cheia de poder,
Que em questão de alguns minutos se desenvolvem,
Em frases tão loucas que nem se lêem.
Vamos dar as mãos para o infinito?
Você me quer e eu te quero!
Vamos celebrar pelo universo maldito,
Das palavras de um vagabundo do mistério.
Célebre terceiro dia. Terceiro dia da educação.
Essa é a volta do vagabundo,
Vamos todos dar as mãos? Meu fim, adeus.

By: AyKe.AeRa.

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