Belzebu
“Sozinho Em Casa” poderia ser um hino
das pistas de dança,
Se eu vendesse a minha alma para o
Diabo,
Coberto com o escuro e com as camadas
de pessoas tão mansas,
Que só pensam no seu próprio umbigo e
rabo.
Com os espíritos tão bravos e desconhecidos
do mar selvagem,
Belzebu é embalado para viajem,
Vem dentro de uma música cheia de
moscas e restos.
Com o veneno e o limite que
ultrapassam todas as dosagens,
Mudando a cor de todas as paisagens,
Uma geração que não tem filhos e nem
netos.
E sozinho em casa eu posso ser a
defenestração,
Pactuar com o demônio por distração,
Acordar cravejado e desinibido, tão
indiferente,
Sem o papel de homem rivotril e
impaciente,
Cheio de olhos onde não existem mais
possibilidades,
Dentro de uma casa corrompida e tão
cheia de verdades.
Se lhe disser que sua cor combina com
a minha escuridão,
Você me deixa jogado, sentindo esse
som,
Por que a voz que vem do inferno
sempre me alucina,
Isso é um pouco de amor misturado com
adrenalina?
Isso só pode ser o tempo finito do
domingo,
Domingo Rave, domingo festival,
Domingo com o demônio e um toque
espiritual...
Aquela mistura de óculos escuros e
colírio,
A fascinação pelo incorreto e seu
delírio.
Estou na indústria da loucura e da
religião,
Me deixe amarrado no fim de um túnel
sem saída,
Enquanto eu canto o meu grande
refrão,
Sobre como pactuei para obter sucesso
na vida.
Se você acreditar o problema é todo
seu,
Queria um pouco do diabo e das drogas
na escrita,
“Sozinho Em Casa” é o amor que você
não me deu,
E toda aquela sua atitude maldita.
“Sozinho Em Casa”,
Escrito com sangue.
By: Vinicius Osterer
Feito em 25 de setembro de 2016.
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