Poema da Madrugada

Um palavra escondida dentro de uma cuba
Na última sexta do ano
Na caçapa da mesa de sinuca
No vômito escorregadio entre um ponto e outro
Nas rodelas de limão que descem e sobem no copo
Dentro de cada corpo, perto e longe da saída
No movimento e na ausência,
Ferindo o direito autoral da expressão “Bandido Gourmet”
Que alguém disse e queria deixar ela escrita.
No cabelo amarrado, o coração que palpita
Pelo som emanando eletricidade instantânea.
Me pergunto, baseado no meu critério:
Existe lugar para a poesia no amarelo,
Sentado logo em frente, do lado direito?
A bola oito bateu no peito,
Desliga a cabeça e vai para a rua!

By: Vinicius Osterer
Feito em 30 de dezembro de 2017.

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