Horror

Feito em 14 de Janeiro de 2012...

Horror? Ele me descabela.
Horror? Ele me faz fera,
Que devora os meus próprios medos e monstros.
Alguém grita enquanto é decepado,
Um de seus olhos é separado,
Do restante de toda a merda que sempre foi.
Não adianta chorar após perder nos lances,
Você sempre teve todas as chances,
Mas nunca quis dar certo. E esse é o horror?
Mas essa é toda a merda que eu serei capaz de te dar,
De te oferecer ou lhe entregar.
Essa é a porcaria da porra que eu sou,
Que eu sou sem seu horror ou medo.
Essa é a porcaria da porra que eu sou,
Que eu sou sem saber quem eu serei.
Eu aceito minhas obrigações.
Eu aceito minhas obrigações.
Eu aceito minhas obrigações.
Eu aceito minhas obrigações.
Vá para o inferno com essa onda de novo,
Vá para o inferno com esse tal de amanhã.
Horror? Ele não é mais minha guerra.
Horror? Já lhe disse que me fez fera,
Que devora os meus próprios medos e monstros.
Para que uma vida? Diga-me, para que?
Eu sei para o que eu fui feito,
Eu sei para onde vou quando fechar os olhos.
Eu sei onde eu quero chegar.
Só não me peça para mudar,
Quem sabe já seja tarde demais para mudanças.
Horror? É isso que eu sinto.
Horror? Eu não posso mais pensar.
Mas já cheguei a tantas conclusões,
E já é tarde para eu esperar.
Devo cumprir com minhas obrigações,
Devo parar de me torturar.
Se compactuasse com o sangue,
Na verdade sem a inocência.
Mas do mundo aonde venho eu não sou exceção.
Não sou aquele desprezado da minha nação,
Do planeta do controle e do domínio.
Não ligue se eu desaparecer após começos,
Ou se eu padecer em alguns dos meus tropeços,
Ao menos não fui tão inútil quanto à maioria.
E pode ter certeza que minha alegria,
Sempre foi ver seus lábios falando sobre meus modos.
Horror? Já tive um dia.
Horror? Não é irmão da monotonia.
Não, eu nunca mais irei chorar,
Aprendi a me amar e me valorizar,
Por que ninguém poderá ser como eu sou.
Não adianta adiar o inevitável,
Uma hora você vai ter que me aceitar,
Por que se um dia eu chegar onde eu quero,
Ninguém será capaz de me derrubar.
Horror? Não obrigado, aceito o meu sem açúcar,
Ou com algumas gotas de limão, para diferenciar.
Entenda, alguém como eu não nasceu por nascer,
Nasceu para aprender a ser,
Aquela estrela que você vê todo dia lá no céu.
Horror? Sim eu quero. Aceito o meu em dose dupla.
Eu sei que tudo isso me machuca,
Mas vou querer ser levado a sério.
Por isso não me desespero,
Por isso vou ser alguém memorável.

By: AyKe.HeineDef.

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