Sem Limite

Vai libertino, liberto de seus pudores,
Temores, terrores, tremores,
Medonhos e insuportáveis medos.
Levanta do fundo do oceano da razão,
Impera sobre a sua paixão,
Grita seu nome sobre todos os povos,
Faça ruir as torres e os prédios,
Levanta do fundo e vá para cima,
Para cima e para cima, sem limite,
Extrapole a estratosfera e se arisque,
A deixar a gravidade não lhe puxar para baixo.

Vai libertino, feito de pedra,
Não pague com a mesma moeda,
Não pise naquilo que não é seu.
Levanta do fundo do oceano mental,
Impera sobre a raiz de todo mal,
Grita seu nome sobre todas as espécies,
Com suas inquietudes e preces,
Levanta do fundo e vá para cima,
Para cima e para cima, sem limite,
Se não ouvirem abra a boca e grite:
Não deixem de amar, seus filhos da puta!

Puxado com cordas por alter egos banais,
Como veículos automotores que andam nas estradas,
Motorizadas, mecanizadas, cadê o humano?
Vai libertino, não precisa de um plano!
Vai seu desgraçado, vai ser alguma coisa!
Vai seu imprestável, vai libertino sujo,
Libertino egoísta,
Detalhista
Fracassado!
Levanta do fundo e vá para cima!
Para cima, para cima, levante!
Você não é pequeno é gigante...
Então plante,
Elefante
Apaga a memória que foi projetada.

Torrencial como a chuva,
Desposando no céu a lua,
Sem estrelas, sem poesia, sem palavras.
Eu enterro você sobre um oceano profundo.
Levanta do fundo
Vá para cima!

By: Vicenzo Vitchella
Feito em 13 de Julho de 2017.

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