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Quando chega a noite é que percebo,
Não sou um otimista vestindo massa escura.
Talvez seja algo que eu simplesmente bebo,
Para me deixar em uma posição mais segura.
E a tela do celular notifica uma estrela,
É tão bom poder respondê-la,
Porque está alcançável para os meus dedos,
Que cansaram de perseguir estrelas cadentes,
Desejos latentes,
E coisas tão efêmeras.
Que seja belo e singelo o gesto de conversar,
Com você quero ver o céu e filosofar,
Querido ipê florido entre o verde imensidão,
Parte da minha madrugada e da minha escuridão,
Não podemos compor um “uni/verso” só nosso?

By: Vicenzo Vitchella
Feito em 12 de julho de 2017.

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