Cê Baba Ovo

Feito em 01 de Fevereiro de 2015...
A minha vida não irá mudar se eu não sou do seu grupo,
Não muda se eu não sou o seu melhor convidado,
Nem mesmo se eu estou ou não incomodando.
Não gosto de fazer jogos com duplas identidades,
E não me importa se você gosta ou não gosta do que eu falo,
A minha presença não é bem vinda e nem está faltando.
Eu fui com a consciência e com a mente já pronta,
Não preciso bajular e nem babar ovo para alguém,
Isso não é o meu natural, então eu me calo.
E calar não é estar de mau humor,
Mas é não “ter intimidade” e não estar enturmado,
Então eu nem tento explicar e eu simplesmente paro.
“Olhe para mim, eu quero chamar a sua atenção!”
“O meu nível de carência é alto, muito alto!”
Por favor, não permita que eu abra a minha boca!
Por favor, não me peça sobre o que acho de você,
Por que não é uma boa pergunta para uma resposta,
A minha cabeça é meio louca, e vê se não me encosta.
Eu sou aquele cara que usa as paradas de símbolos,
Que às vezes é meio rude e bem quieto e na sua,
Mas não sou burro e não sou um piralho patético.
Eu guardo para mim algumas das minhas opiniões,
Eu não preciso falar quando eu não quero,
E eu não sou um palhaço de material sintético,
Não preciso entreter ninguém e nem ser convidado,
Mas na minha casa eu não vou mais aturar,
Um joguinho de duas caras, já tão usado.
Não me importa se você pensa ou não pensa em mim,
Se você tem ou não tem opinião já formulada,
Eu quero respeito, por que eu não sou mal educado,
Não preciso servir os caprichos para sair e beber,
Para conversar e jogar um jogo de cartas.
Se minha presença não é bem vinda, vem e me fale.
Eu não sou uma criança, já compreendo os fatos,
Não fico agarrado no meu cobre leito chorando,
Eu sou crescido e eu não sou uma porra qualquer.
Isso chega a ser ridículo, de tão sem sentido.
Eu só fico quieto, por que sobre o que eu vou falar?
Eu não tenho o que oferecer, e eu não sei nem bajular.

By: Vinicius Osterer

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