Segunda Estrofe

Tantas diferenças, que no final se completam.
Tantos complementos, que no final divergem-se.
O que se passa em sua mente, não é problema meu!
Sua aura convence. Seu passado seduz.
Come corações, é uma monstra. Possui "seus" sentimentos.
Gostaria de possuir os "seus". Ser o seu monstro.
Mas eu quero apenas viver. Não ser um monstro.
Me queimar nesta vida e quem sabe no inferno.
Eu nasci assim. Eu sou assim. Não mudo.
O lembrete de que eu vivo me deixou uma marca.
Sou um entre um milhão.
Não estou perdido, sem direção.
Não me sinto normal. Sonho e penso grande demais,
Por saber que superação deve ser um trajeto.
Deve ser seu foco. Você vive de superação.
Você vagou sem rumo. Você buscou a paz.
Vive com sangue-sugas familiares, vive com desprezo.
Você sabe o que realmente quer, e busca o seu algo.
Mas cai. Sempre cai e volta pro começo. Volta pro zero.
Mas você sabe que não pode ser correto.
Sabe que dúvidas possuem respostas e que você é anormal.
Possui desejos que jamais controla.
Busca por motivos para agradecer pela porcaria de dia.
Reza a deus todas as noites e espera por proteção,
Espera por piedade, por ajuda. Mas você não se ajuda.
Mas você espera demais de seu deus.
Vive de "se eu", vive de "eu quero".
Nunca de "eu sou", "eu busco", "eu tenho", "eu consegui".
Eu sou o melhor. Eu busco respostas.
Eu tenho defeitos. Eu consegui vencer.
Muitos eu, e muito pouco. Muita ação e pouco pensamento.
O conceituar a loucura é algo normal.
A paranóia e o atraso trazem o mau.
Ser o correto não é bom. O errado também não.
Realizar-se, chorar por seu ser, por sua arte.
O tele-transporte ao mundo sintético, ao mundo irreal.
O amor, a entrega total.
Parar de se desfazer da alma, você tem que ter vontade.
Vontade para viver o seu máximo e tudo.
E quando finalmente você está isolado sem ninguém,
Você encontrou o que queria. Encontrou seu tudo.
E com o voar, com o bater as asas, você chora.
Você não é normal, mas você é simplesmente você.
Você é laranja, amarelo e azul.
Ter reconhecimento, ter glória, ter poder.
Se destacar, andar com a moda, e no final se matar.
Amor sem amor. Desprezo pelo passado. Segunda estrofe.
Segunda estrofe da vida, que acaba na sexta.
É o que queremos, é o que buscamos.
São nossos desejos, é o que sonhamos.
Se achar um vampiro e sugar a paz.
E libertar cativeiros. E por coisas em lugares vazios.
Vazios por escolhas, nunca por imposição.
Usar o vazio. Deixar claro o seu tudo.
Viver na segunda estrofe, porque a primeira já passou.
E finalmente chegar no refrão, com um triste fim de inverno.
As lágrimas que transmutaram, as bússolas do norte.
A juventude robotizada, as máscaras, os banquetes e expressos.
Sendo mais, ficando louco. Descobrindo quem é ele.
E deixar a epifania do oculto dar a volta por cima.

By: AyKe.Hanedef.

Obervação: volto no dia 22 de setembro com a poesia do Equinócio de setembro. Inicio minha terceira estrofe. Preciso de inspiração, ainda naum encontrei respostas do por q tenho q mudar. Mas minha segunda estrofe acaba aki. O grande equinócio se aproxima e é de lá que busco minha grande transformação para a terceira estrofe da minha vida. Obrigado pela visita.

Comentários

Postagens mais visitadas