A Guerra do Silêncio

Pulando as etapas,
Diretamente a uma guerra.
E enfrentar todos os seus medos,
Com os risos, com o silêncio.
As voltas ou as reviravoltas do mundo.
O meu conhecimento é puro. Táticas de guerra.
Temos o orgulho de vencer, esta guerra bélica.
Todas as máscaras esfarrapadas, sem culpa.
Bombardeio, testes, inocência em guerrear.
E nisto nasce um sonho, temido pelo poder nuclear.
Sendo o honesto, pregando a paz.
Fingindo tudo. A guerra é que trás.
Trás à alma, o alívio, a vingança.
Trás a luxúria com esperança.
Adorando á Madonnas, á deuses negros.
Buscando vitória, a glória eterna.
Com os planos falhos, com a agonia.
Sem vida, orgulhoso por morrer, alegria.
São as reais táticas de morte.
Não precisamos dizer uma unica palavra.
Apenas ser intocados e a vitória chegará.
Com o nascer do sol, exércitos dilacerados, silêncio mortal.
A suprema Hiroshima. O poder da sofisticação do mau.
Máquinas modernas e poder nuclear. Somos programados.
Lutamos pelo infinito, buscamos os infernos, somos desalmados.
Pintar o rosto com sangue, massacrar o inimigo.
Destruir com o medo o povo, o mundo, o perigo.
E o espírito da guerra grita, geme, pede cadáveres.
Trás a felicidade, a dor instantânea, o amor bélico.
E o alimento do mau, do deus negro, do deus oculto.
Com a morte, taças de sangue e pedaços de prazer. O luto.
O bom alimento, o resto aos vermes.
Essas são táticas de guerra. Táticas do belo.
E defender a uma idéia, dilacerando com o tudo.
Entranhas a mostra. Com o sangue vem poder, dominação do mundo.
Pedaços de braços, de cabeças, de vidas.
A vida envenenada, massacrada, tudo por cobiça.
Falsas promessas maquiadas de falsos objetivos.
Uma guerra bélica se aproxima, com seu tudo nuclear.
Os corpos envergam, a fome aperta, o frio chega para acabar.
E a luta deve continuar. O sangue deve jorrar,
Para saciar e apaziguar os deuses-homens.
E quantos Zapatas, quantos Bushs, quantos Hitlers.
E são apenas líderes, que não batalham,
E que apenas dão ordens aos exércitos que estraçalham.
E que competem entre si. E no final crucificação.
E o empate não agrada, e a vitória é incerta, vem então a redenção.
Para a imponência, usar o tudo, impor o tudo.
Mas o tudo é o silêncio. É o belo.
Trás o estranho, trás o certo. Somos guerreiros silenciosos.

By: AyKe.Hanedef.

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