Bem Vindo ao Espetáculo!

Feito em 12 de Janeiro de 2015...
Senhor dos renegados,
Eu não ficarei preso para escrever sobre nada,
Este é um espetáculo que eu não devo apresentar,
Eu não posso, eu não posso.
Ele se vendeu para um demônio,
Que chegou de mansinho com palavras redondas e perfeitas,
Com colocações ligeiras e frases escritas e bem feitas,
Ele chegou, ele chegou.
Quem eu era? E no que eu me tornei?
Eu era um espetáculo que eu mesmo sonhei.
Me encontrei em uma vodca barata de 10 reais,
Ouvindo Tchaikovsky que me dava sinais,
De que era o meu piano que estava desafinado,
Que eu era a atração principal,
Era um tirano de coração frio e amargurado,
Com uma aura escurecida pela aurora boreal.
Eu não sou um refém capturado por meu alter-ego,
Eu busco a justiça acima da raça e da condição social,
E se disser que estou mentindo, eu contradigo e ainda nego.
E haverá alguma saída ou algum fim?
Pobre coitada desta criatura e de mim,
E bem vindo ao meu último ato,
Bem vindo, bem vindo.
Eu varri para longe tudo aquilo que me prendia,
Aos poucos eu fui ouvindo toda aquela melodia,
E respirei toda a fumaça de fato.
Ele foi, ele foi.
Quem eu era? E no que eu me tornei?
Eu era um espetáculo que eu mesmo montei,
Me encontrei em uma vodca barata de 10 reais,
Ouvindo Tchaikovsky e não ouvindo os meus pais,
Por que eles sim é que estavam errados,
Eu sempre estive no espaço central,
Os meus pés é que foram amarrados,
Meus olhos cegados, e eu sem sinal.
Eu não sou um refém capturado por meu alter-ego,
Sou uma estrela caótica e anormal,
Cobrando a justiça e sendo um ponto neutro e cego.
Eu não sou um espetáculo sem saída,
Eu sou uma luz apagada e sem brilho,
Eu sou muito mais do que esta vida.
Eu sou apenas mais um entre um milhão,
Estive perdido, mas agora voltei,
Eu me iluminei e saí deste chão.
Bem vindo ao espetáculo rudimentar,
De um fracasso que eu já tive,
Agora irei lhe mostrar,
Tudo aquilo que você não vive!
Luta, força, eu estive presente desde o início,
Vaguei com as cores em busca da minha verdadeira vontade,
Me joguei no fundo do buraco do meu vício,
Bem vindo ao meu espetáculo da verdadeira vaidade.

By: Sebastien Cavendish

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