Ekvilibrigi

Feito em 12 de Março de 2012...
Existe uma gaiola vazia,
Onde desde muito tempo existia,
Um bando de pombas brancas engaioladas.
Grades redondas. Asas que batem.
Pensamentos que aos poucos me invadem.
Um grande aracnídeo negro,
Que dança na grande capela,
Um grande Deus que me mete medo,
Enquanto acendo mais uma vela,
Para o bando de pombas brancas engaioladas.
O lugar realmente é seguro?
Jovens dançarinas com suas caras pintadas de branco,
Que dançam em harmonia a coreografia para os santos,
E para o senhor de cartola e paletó preto que entra no recinto.
E o palhaço que encanta, tirando das mangas uma rosa,
Para matar o público com risos e interromper minha prosa.
É esse espetáculo que dentro de mim eu omito.
Um grande leão dourado leva de mim,
O meu coração e não me pergunta,
Se eu vi seus olhos castanhos ou se me assustei com seu rugido,
Se eu passei por tantas mentiras ou se sempre fui comovido,
Com seus belos olhos reluzentes de um felino do inferno.
Um pedaço de árvore travestida,
Com um pedaço da via láctea,
Cheio de estrelas que iluminaram minha vida,
Comparadas a belas pombas brancas engaioladas.
Um crisântemo amarelo e uma bela mini borboleta.
Um começo de um riacho para um começo de um mundo.
Refletido tudo isso, o que se observa?
Refletido tudo isso, o que se observa?
Refletido tudo isso, o que se observa?
Refletido tudo isso, o que se observa?
Existe uma gaiola já cheia,
Onde desde muito tempo já se conhece,
O bando de corvos negros engaiolados.
Grades quadradas. Asas que matam.
Pensamentos que aos poucos quase me enfartam.
Um grande unicórnio branco,
Que dança no grande templo,
Um grande Deus que me usa,
Enquanto acendo mais um incenso,
Para o bando de corvos negros engaiolados.
O lugar realmente é inseguro?
Velhas dançarinas com suas caras pintadas de preto,
Que dançam com desgosto a coreografia do decreto,
Do senhor de cartola e paletó preto que entra com seu séquito.
E o palhaço que alucina, tirando das mangas uma motosserra,
Para matar o público e começar a minha guerra.
É esse espetáculo que fora de mim eu omito.
Uma grande pantera negra leva de mim,
Os meus olhos e não me pergunta,
Se eu senti seus dentes ou se me assustei com seu rugido,
Se eu passei por tantas mentiras ou se sempre fui conduzido,
Por seus belos olhos reluzentes de um felino do inferno.
Um pedaço de árvore seca travestida,
Com um pedaço da via láctea sem vida,
Cheio de estrelas que iluminaram minha razão,
Comparadas a belos corvos negros engaiolados.
Um sorriso amarelo e um belo morcego.
O começo do riacho de sangue para o começo do mundo.
Vulto maligno, pessoa beirando á maldade,
Se você não viver equilibrado em vontades,
O seu universo é um caos.
O seu universo é um caos.
Refletido tudo isso, o que se observa?

By: Ayke. HeineDef.


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