Vertigem Psicodélica

Feito em 15 de Dezembro de 2011...
Acorda pela manhã com suas patas de caranguejo.
Veste-se com uns dos raios do sol.
Faz cortesia ao seu café preto.
Abre os olhos e ela aparece.
A vertigem psicodélica,
A vertigem de Marte.
Ele abraça o seu ideal,
E vai a luta nessa guerra.
Vai a luta e não desiste.
Vai a luta e vira fera.
As minas que explodem onde,
Jaz tantas cabeças vazias de nada.
Os povos que batalham na agonia de um inferno,
É verão não é inverno,
Mas é eterno, mas é eterno.
Se Deus ao menos os livra-se do fogo,
Da guerra entre o tudo e o todo.
Sua vertigem ainda o mata, louco,
Se sobrarem dois terços mortos, você ainda acha pouco?
É paz na era,
É paz na guerra,
É mover os traseiros em direção ao sol.
É paz na Terra,
É paz na guerra,
É mover as mãos juntas que só pensam em rezar.
Ele acorda, a vertigem é forte,
Mas ele é mais, não morre tão logo.
Quem sabe resista, quem sabe defenda.
Mas se não tiver sua ajuda,
Desculpe-me não se ofenda.
Se Cristo é a paz,
E a guerra é do Diabo.
Se eu rezar eu vou ao céu,
Se não rezar eu me acabo.
Medieval conveniência,
A guerra é do homem.
A guerra é feito por homens,
Termina e começa por homens,
E não por falta de fé.
Acorda atrasado!
Acorda pra vida!
Vertigem maluca, ainda me mata.
Vertigem psicodélica. Vertigem má.
Ele levanta do chão,
Arruma sua roupa de sol,
E sai para trabalhar por mais quatro horas,
É a batalha da vida,
Espécie vil e remediada, acomodada,
Não sabe guerrear.

By: AyKe.HeineDef

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