A Guilhotina

Feito em 21 de Setembro de 2012...
Aprese sua leitura. Vai perder o espetáculo.
No fim terá uma grande guilhotina,
Encerrando mais um grande ato.
Segure a sua cabeça, se não também entra no saco,
Daqueles que já foram marcados para morrer.
Um jogo de xadrez para o piso, uma cortina toda bordada,
Uma tocha na parede iluminando, o plano e toda uma jogada.
E se bastassem os tantos livros que mentiam,
Escrevendo uma história manipulada,
E todos aqueles sinais que diziam,
Que a vitória sempre esteve nas mãos erradas.
Fechando a boca, costurando os corações.
Enjaulando as pessoas frente a frente com leões,
Esse era o jogo do estado romano.
A vida de outono, em um campo cigano.
A singular aparição de um conto mexicano,
Por que os povos se iludiam e isso sempre foi um engano.
Segure a sua cabeça, se não também entra no saco,
Daqueles que já foram marcados para morrer no fim do ato.
Se posto em um altar depois de entoar um grande mantra,
Ou ficando escondido por ainda ser uma santa,
A aposta de um verão chuvoso e com trovoadas,
De possibilidades abertas e todas povoadas,
Daqueles medos que nos prendem quando crianças.
Falsos empenhos. Falsas promessas. Falsas esperanças.
Um jogral com o nome do futuro do mundo.
Antigamente quase nada poderia ser bem visto.
Não me julgue por citar nomes um pouco antes do previsto.
Todo o tempo foi criado, um crime isolado do não ver mais Cristo.
Imaculada conceição, desterro da pátria do Brasil.
Circundado de esperança, um futuro tão sombrio.
Redentor da minha pátria, que morreu em uma cruz.
Impetuoso o grande e digno, o criador do mundo vitorioso.
Sim, esta luta não é luta.
Tudo já foi muito bem empregado.
Olho por olho, dente por dente. O povo está sendo condenado.
E bastam apenas mais algumas chances,
A réplica e a tréplica de achar um Deus dos lados.
Acompanhar a prisão dos artistas torturados.
Arrancar os dentes da fada que não mostra,
Que a vida das pessoas sempre foi uma grande bosta.
E por falar mais do que devia ele perde a cabeça.
A guilhotina corta os nervos, mas faz um morto com nobreza,
Um corte afiado. Um corte sedutor.
Um corte condenado de um grande traidor,
Aquele que não beija a cristo como Judas o enforcado,
Mas aquele que planeja a parte, um mundo diferentemente iluminado.
Do lado direito abita em mim o Deus do juízo.
Do lado esquerdo habita em mim o Deus pulsante,
Aquele que me enlouquece e me mantém empolgado e empolgante,
Por perder a cabeça na guilhotina centesimal.
Seguindo a linha reta da fila,
Eu sempre quis ter um final.
Célebre seja o Deus que habita em mim.
Segure a sua cabeça, se não também entra no saco. Ato Final.

By: Lord Swaam, JeAAne. ELeVen, Ayke.HeineDef.


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