Nove Gritos de Fânzeres

Feito em 28 de Maio de 2011...
Após acordar de seu sono, Oh Madalena,
Após cruzar o grau de seu pecado,
Seu santo e poderoso grau, Oh Madalena.
Após respirar e encher seus pulmões de ar,
De gritar e descabelar o seu Cristo.
Seu santo e poderoso Cristo, Oh Madalena.
Ela vive e abre a cabeça da interrogação.
Ela se faz carne, Oh pura Madalena.
E quando será abandonada, Oh Madalena?.
Por um homem que a faz ver estrelas.
Puro de sangue e de grau, Oh Madalena.
Que invoca o santo fogo do espirito,
E o consagra para a carne da loucura,
Carne de burrice e de sexta.
Doce pecado que regira e transforma.
E ela ama seu mundo,
Ela ama difamar seu Deus,
E queimar Alexandria do caos.
E se acordar ela fecha os olhos,
Prepara cedo o café para seu Jesus,
Quer rezar na primeira missa do dia.
Seu Jesus sai para fazer milagres,
E ela fica com seu pequeno pedaço de carne,
Lutando por sua vida,
O treinando e tirando seu trono,
Destronando a avó e o avô que dorme no tédio.
E Jesus multiplica seus pães,
E sabe que ainda tem que fazer o vinho.
Ela não se arrepende de sua escolha,
Ela não se acha egoísta.
Ama seu Jesus que volta às 3:00.
E faz o almoço dos peixes pescados sobre as águas,
E antes que acabe o dia será apedrejada por heresia,
Por proferir prazer à Jesus,
Por procriar com Jesus,
Por adocicar sua vida com o homem da cruz,
Que a dá um filho,
De bendito fruto e ventre, Oh Madalena!.
Quando volta dos milagres seu Jesus está exausto,
E clama por sua janta e assiste seu jogo preferido,
O jogo do povo que clama,
Do mesmo povo que duvida,
E do mesmo povo que crucifica.
Janta e alimenta sua Madalena,
Do prazer dos deuses e do santo.
E ouvem-se os gritos,
E as catedrais comemoram,
Um novo menino da manjedoura,
Um novo motivo para a fé.
E o povo de Fânzeres acendem suas velas,
E pedem à Deus pelo espirito santo.
Os gritos dela à favor de um povo,
Os gritos dele de remição à um povo,
E acasalam sobre estrelas e sobre gemidos,
A Madalena dos cabelos negros,
O Cristo dos cabelos compridos.
E agradecem ao supremo Deus,
O Deus das catedrais, capelas e igrejas,
Que os faz pessoas de carne,
De desejo de sexo,
De desejo de grau.
Do eletrônico e plástico momento,
De gemidos de prazer de dois santos,
Que vivem dos milagres dele,
E dos pecados dela.
Oh Madalena, Oh Madalena!.

By: AyKe.AeRa.

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