Minha Arte

Feito em 14 de junho de 2011...
Dos confins do passado eu chamo,
Pela minha mente eu clamo,
Sou um escravo de minha arte!.
Renasci, renasci, pense terrível monstro!
Se use e seja usado como Jesus falou,
Grite, se abuse como Deus ordenou.
Enterre sua carcaça putrificada de fé,
Para a terra que fica acima de seu pé.
Os corais das catedrais entoam hinos,
Das verticais obras de Deus se ouvem os sinos.
E Leonardo renasce com sua arte,
E o homem enfim chega à Marte!.
Somos um mundo, nós somos o mundo!.
Até quando se viverá neste leito nupcial?,
Onde o fogo do sol devora a terra,
Em uma linha de horizonte vertical?.
A cama de casal de um Deus solteiro na solidão.
O aconchego conjugal de uma cruz e uma Maria.
E mil e uma noites, de mil e uma núpcias!.
Esse é apenas o meu pecado?.
Te amo liberdade, te amo liberdade!.
Tudo é à cores, tudo é ao vivo.
Meu tálamo de fogo. Meu tálamo de fogo perigo.
Minha mente faz minha vontade.
Minha vontade faz minha mente.
Quem mente mais minha mente?,
Eu minto ou você mente?.
Seu sorriso já é frio e congelante,
Sua alma um clamor de luz, é elegante!.
Até quando serei o mesmo macaco?.
Quero ser um homem. Um iluminado homem.
Pequenos átomos coloridos e brilhantes,
Que iluminam o voo de uma águia,
E o tremor de um braço.
E ele voa livre sobre o mundo.
Fina teia traiçoeira,
Que me amarra por bobeira,
Essa é a dança das mãos.
Nasça em mim soberano desgosto.
Os bichos mordem e devoram,
Vamos nos proteger no esgoto,
As carruagens do sol colaboram.
Devora-me verme do esgoto,
Faz de mim sua morada!.
Doce é a religião da média,
Doce é a religião do sagrado,
Excêntricos são os maneiristas,
Da Vinci é que é amado.
Não ofereço nada e não sou a oferta,
Uso e mantenho a mente aberta.
Amado mundo dos monstros,
Dos esqueletos e de rei Jack.
Vamos cear com Leonardo?,
Vamos fabricar com Michelangelo?,
Essa é sua escolha,
Para nosso mundo. Mas até quando?.
E a desgraça da Sistina,
Que destrói um homem e um povo.
O povo é santo!. O povo é arte!.
Vamos cear com Tintoretto?
Eu sou uma parte da arte,
Eu sou aquilo que poucos buscam,
Eu sou aquilo que faço.
E o que faço pouco ou nada me importa,
E o que faço é meu e é único e meu.
Sou livre. Sendo livre então eu crio. Alegria!.

By: AyKe.AeRa.

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