Bolônio

Feito em 02 de Maio de 2011
O idiota e ignorante em palavras.
O bolônio charlatão das letras.
O idiota que acha que qualquer coisa,
É suficientemente bom.
Que ama, mas tem medo de errar,
Um simples idiota que tem medo.
Um ignorante sem inteligência e negligente.
Um zero, absolutamente em quase tudo.
Mas o que fazer se sou assim?.
Se não nasci em berço de ouro,
Mas o almejo para mim.
Que idiota esse rapaz!.
Cadê sua blasfêmia?.
Isso vai mudar algo?.
Os mesmos olhares o assustam,
Mas não os mesmos demônios.
Os mesmos olhares de seu passado verde,
Os mesmos olhares.
E o senhor rústico irá dominar-me,
Irá vencer por ter fé no que realmente faz.
O mesmo senhor rústico das blasfêmias e heresias.
E o abobalhado cisne negro, irradia o desejo,
Do amor mais que negro e belo,
Ao seu alguém de cabelos negros.
E sem saber que o ar que movimenta os pulmões,
Está contaminado por germes do mau,
Que matam e desmatam pessoas.
O bobo das frases apocalípticas,
O bobo das falsas profecias,
E blasfêmias mil.
Mais um simples bolônio.
Sem saber que vive da tolice,
Este mesmo bolônio junta suas piores forças,
E decepa com seus temores e angústias,
Pinta seu cabelo de azul,
E vira um guerreiro da conspiração maldita.
E que se expludam os mundos,
E que se acabem com os bolônios,
Com os trouxas de mente,
E ignorantes charlatões, como eu.
E as mesmas doses de dó maior,
Que irradiam a mesma frase sobre Roma,
E que me repudiam os sentidos,
Traz-me o exorcismo dos males que agonizo,
Que clamava por auxilio. Um simples bolônio.
E se luz é o que me falta,
Me alimento dos mesmos medos do bolônio,
Dos mesmos medos do rapaz bolônio,
Da jovem tolice e repugnante vida.
O amor que é selado,
Pelas gotas de lágrimas e sangue,
Que nunca serão um pacto,
Pois são dois amores em uma pessoa.
O amor de um pelo negro mundo das palavras,
O amor do outro pelo negro cabelo da dama da noite.
O amor dos dois pela mesma imponente rainha.
Eu sei que de nada mais sou feito,
Apenas pura carne vermelha sangue,
Pois a mesma alma que congela meu coração,
Pertence a rainha dos cabelos negros,
A imperatriz. A minha imperatriz.
E como palavras são do outro, que sou eu,
O bolônio sumiu, o bolônio desapareceu.

By: AyKe.Hanedef.

Comentários

Postagens mais visitadas