Cemitério de Versos

Remando ao contrário.
Como se pudesse navegar no oceano mental.
THIBUM...
Aqueles nunca foram seus olhos.
Aquilo nunca foi o seu jeito de pensar.
Fui inventar de lhe escrever em poesia,
E acabei colocando tudo fora do lugar.
Me desculpe se fui inventando,
É que eu adoro inventar por inventar,
A poesia é a minha mesquinharia,
E minha forma de me proteger e me retratar.
Quando era noite eu que fazia o frio,
Fugia para baixo do meu inconsciente.
Uma xícara de café com leite
E lá se vai a cabeça fumegando...
Coração apertado...
Inventando o que não poderia ser inventado.
Mudar as notas, tocar outra canção,
Que não seja sobre o amor e a escuridão,
Que habita seus olhos que outrora foram limpos.
Esse é você de verdade.
Esse é alguém que não quero.
Me desprendendo para o espaço com facilidade,
Um verso que jaz no meu cemitério.
AHHHHHHH...
Remando para frente,
Quebrando o ciclo de Ouroborus,
Saindo de dentro da galáxia de FROOT.
Eu me enterro.
O CORPO SERÁ VELADO ÀS 16:00hs.
ERA DE POUCAS PALAVRAS E INTROVERTIDO.

By: Vinicius Osterer
Feito em 25 de janeiro de 2018.

Comentários

Postagens mais visitadas