Meus 21 Anos




Isto que escrevo hoje faz parte de uma descoberta, e não de uma resposta, pois não se buscam respostas no que já foi criado. Ainda sou os meus preconceitos ou julgamentos e busco ser alguém melhor. Acho que parte de mim é a própria descoberta do que é o julgamento. Julgo as coisas propicias para o meu entendimento do que é o mundo ou o que me cerca, e deixo escapar palavras ou pensamentos carregados de preconceitos criados pela minha mente, que trava uma batalha sobre o que eu devo ou eu não devo acreditar. E acredito nisto agora. O conhecimento sobre mim me ajudou a evitar possíveis falhas, e apostar em hábitos ou situações pertinentes as minhas potencialidades. Meus hábitos são todos velhos, adquiridos durante meus poucos anos de vida, hoje consigo perceber a importância de se abrir ao ainda inexistente. O novo se faz necessário em um mundo cheio daquilo tudo que é velho, de todos aqueles pensamentos mortos e aceitados como uma realidade que não condiz mais com a verdade. É animador saber que o que você gosta é aquilo realmente que você acredita. E mais animador saber que aquilo que você acredita transforma aquilo tudo que você vive. É como se a parte faltante das respostas fosse você, e tudo aquilo que você acredita fosse o meio de adquirir luz ao obscurecido. Estas descobertas se afirmam como uma verdade, que por mais difícil que seja veio de um processo doloroso. Mas deste modo, pude acreditar mais em mim e em tudo aquilo que afirmo com convicção que é certo, que é aquilo que eu quero ou busco. Como arquiteto em formação, eu aprendi que os padrões que seguimos sempre existirão e substituirão os vigentes, mas aprendi também que as pessoas que mais acreditaram nas suas potencialidades e espírito inventivo, foram aquelas que criaram estes padrões e mudaram o senso critico comum do que é correto. Sinto que acreditei nas reais formas de meu aprimoramento e em todos os marcos que fizeram de mim uma pessoa critica. Tenho muito a evoluir, mas deixei de lado o medo das descobertas. Hoje sou tudo que sinto, tudo que falo, tudo que amo e tudo que me faz verdadeiramente parte integrante de mim mesmo, um alguém mais feliz e consciente.

Vinicius Osterer

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