Eu Posso Mais
Feito em 22 de Dezembro de 2015...
Por
que deixei o mundo me ferir para ver que eu posso mais?
Perdi
o juízo? Perdi a cabeça? Por que não deixei para trás?
Por
que acreditei cegamente que aquilo era verdade?
Eu
sofri pela minha falta de experiência em maldade.
Eu
precisava suprir e alimentar a minha carência,
Perdi
todo o meu juízo e também a minha paciência,
Acreditei
sem cogitar que estava fazendo o correto,
E
não me atentei para o fato que me deixava inquieto,
Estava
tudo indo e não tinha nada voltando,
As
projeções que eu fazia estavam me incomodando,
Não
fui avisado que de plano ninguém vive,
Que
apenas de esperanças ninguém mais sobrevive,
Que
amor nenhum enche a barriga ou faz tudo acontecer,
Que
sentimento deve ser alimentado para ele poder crescer,
Não
dê amor sem a confiança, não confie sem amar,
Alguma
coisa em mim mudou, está na hora de libertar,
Todos
os meus vínculos fracassados, tudo que não vale à pena,
Cansei
até dos meus dramas e de todas as minhas cenas,
O
mundo pode me ferir? Por que me deixei ser ferido?
Existiu
em mim alguém que já correu algum perigo.
Eu
quase me matei por ser fraco e não aguentar,
Como
eu pude ser tão besta e não consegui enxergar?
As
pessoas não querem ver você sorrir, querem ver você chorar,
Querem
tudo aquilo que elas possam aproveitar,
E
eu cansei de me iludir, eu cansei de transparecer,
O
que acontece em minha vida, você não precisa conhecer,
Eu
estava lá, e eu vi como isso tudo acabou,
O
mundo que me feriu existiu e sempre me amou.
Eu
sou a própria conspiração, mas não tenha medo,
Eu
apenas irei lhe confidenciar um segredo,
Você
podia ter feito de mim o que você queria,
Poderia
me destruir, me despedaçar e eu morreria,
Mas
eu não deixo o mundo ferir aquilo que eu sou,
O
pouco de tudo que eu tinha cresceu e melhorou,
Acuado?
Invadido? Eu acho que ainda não,
Quem
sabe perdido em busca de uma direção,
Eu
posso mais, aprendi com os meus pais,
Aprendi
ainda cedo a não ceder por nada,
Eu
posso mais, aprendi com os meus pais,
Eu
sou o rei e a minha jogada está armada,
Eu
sou o xadrez, eu sou a minha vez,
E
deixei um dia tudo me fazer cair,
Eu
sou o rei, eu sou e bem sei,
Que
um dia eu iria me recompor e subir.
Neste
ninho aconchegante que eu vejo a adolescência,
Eu
padeci de um mal, sem cura alguma pela ciência,
Eu
perdi um pedaço e não me recuperei,
Mas
mesmo assim eu nunca mais roguei,
Não
pedi para Deus derrubar os meus inimigos,
Pedi
para ele me proteger dos meus amigos,
E
não entendi por que o mundo me feriu se não sangrei,
Eu
perdi uma batalha, mas a vitoria eu alcançarei.
By:
Sebastien Cavendish
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