Realmente Relativo
Feito em 22 e 25 de Agosto de 2014...
Amor
amado, amor amando,
Amor
é rigoroso, o amor está acabando,
Intenso
enquanto dura, amor é malvado,
E
nesta luta entre amores, não existe nenhum lado.
Amor
me perdoe, por não poder ter te amado,
Mas
nunca te odiei, e já te amei no meu passado,
O
amor é uma droga. O amor é depravado,
Intimida
o mais fraco, e enregela o desalmado.
Não
sei se isto é ruim, quando acaba mais um fim,
E
tudo volta para o estado normal da matéria.
Não
adianta dizer um não querendo viver um sim,
Acreditando
nesta opinião vazia e tão velha.
E
nem mesmo a mitologia, pode encher com alegria,
A
minha tristeza, eu não sou desta Terra.
E
já fiz você chorar, mas não foi intencional,
E
se fiz você me odiar, não foi querendo o seu mal,
Mas
não consigo mais pensar, e este é um sinal,
O
amor é desgraçado. O amor é infernal.
E
realmente é relativo. E isto não é uma prosa.
Minha
mente captura, e esta frase é vergonhosa,
Eu
não posso aceitar esta vida pavorosa,
Não
preciso explicar de uma forma rigorosa.
Desencadeando
alguns versos que não possuem pé nem cabeça,
Querendo
que a luz se apague, querendo que tudo aconteça,
Melhor
acreditar no que eu digo e no que eu falo,
Simbiose
natural é tão romântica, então eu caio,
Não
posso dizer o que realmente é amar,
Neste
estágio tudo é válido, a vida é pura, vou me levantar,
Não
posso querer saber, mas eu quero até perguntar,
O
que você considera o amor? O que você considera amar?
E
se relativo é tão horrível a ponto de querer se fazer bizarro,
Não
escrevo esta palavra, e só então eu me calo.
Amor
amando, amor amado,
Amor
é tão rigoroso, amor é ser afugentado?
Amar
é acreditar que se está sendo usado?
Amor
é uma disputa? Amor é desencadeado?
Queria
lhe amar, queria lhe dar importância,
Mas
eu não sou mais o menino loirinho da minha infância,
Sou
este monte de tinta, esse coração endurecido,
Sou
um problema em questão ainda não esclarecido,
Sou
um monte de egoísmo, uma duvida indefinida,
Sou
este e sou mais tantos, eu sou a minha própria vida.
Este
debate está cansando a minha vontade tenebrosa,
Se
realmente sou relativo eu acabo a minha prosa,
Desmaterializei
alguns versos sem uma verdadeira causa,
Enfim
respirei, pude enxergar e eu pedi por uma pausa.
O
meu amor existiu e não foi nenhuma invenção,
No
fim evoluiu para um amor sem solução,
E
foi embora de mim, me deixou vazio e lento.
Eu
fui embora com a brisa, que soprou em um momento.
O
amor é tão bonito, eu pude ser amado,
Mas
não amei o suficiente, e está tudo acabado.
Você
é uma parte deste ou disto que me tornei,
Desculpe
por não te amar, como um dia eu te amei.
By:
Sebastien Cavendish
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