Domingos III
Feito em 18 de Agosto de 2014...
Não
sei nem ao certo o que é bom.
Aprecio
o silêncio do sem som,
E
não posso mais admirar o que faço como antes.
Domingo
tem sol e eu tenho hábitos irritantes,
E
eu não estou me importando com o mundo lá de fora,
Com
o amanhecer da manhã e com a aurora,
Dos
tempos passados, domingos passados.
E
sim, eu continuo a me sentir um alguém tão vazio,
Já
fui um ogro sem sentimento e frio,
E
acabei o domingo sendo taxado de hipócrita.
Agora
você e eu sabemos que o domingo é regra quebrada,
Você
não pode jogar nenhuma jogada,
Por
que é isto que se faz com o domingo de um inverno,
Um
dia quente mais tão frio distante do que foi eterno.
As
pessoas mudam suas aparências discretas,
Pulam
e sorriem, surdo-mudos de bicicletas,
E
o seu amor um pouco próprio vai além do que se espera,
Você
não é a catedral e jamais será a capela,
Tristeza
contrastando mudança, deixando de ser criança.
Início
da semana. Início do cronograma que deve ser feito.
Dias
amenos. Dias estranhos. Convicção que não existe o perfeito.
Aponta
os erros, julga os achados e não olha os defeitos,
O
egoísmo dos egoísmos dos transpassados pelo peito.
Heresia
por pensar em pecar? Mais o que é pecado?
Vontade
de proteger-se do mal, que corre paralelo ao lado.
Domingo
virou um texto com má fama, de um mal amado,
Domingos
são horas perdidas, domingo é tempo passado.
D.O.M.I.N.G.O.S
By:
Sebastien Cavendish
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