Celebração da Morte de John
Feito em 25 de Maio de 2014...
Abaixe
sua cabeça se não quer ser decapitado,
Andando
em um corredor, John o homem mascarado,
Usando
traje de gala, luta com uma espada na mão,
Deixando
rastros de seu sangue por onde passa pelo chão.
Pobre
John lembra-se do dia choroso naquela janela,
Com
o vento trazendo a notícia que ela foi embora,
Em
uma linda carruagem cravada com a rosa vermelha mais bela,
O
belo sorriso e olhar foram junto com aquela senhora,
No
dia choroso e nublado, que o impedia de ir para fora.
Velas
pretas se acenderam para o Papa que mudou a memória,
John
pobre John, criatura que agora apenas chora,
Ficou
louco e demente, largou tudo e se abandonou,
Saiu
trilhando um caminho que ele mesmo traçou.
E
a espada cravou em sua alma lhe trazendo sofrimento,
Pobre
John voltou para o fato do atual momento,
Andando
em um corredor mascarado e sem medo.
Toda
a sua angústia foi embora, agora ele tem um segredo.
Julga-se
John? Mas quem julga a si mesmo?
Julgam-se
seus atos? Mas quem julga a si mesmo?
Abaixado
neste ninho vazio de mãe, é John abrindo suas assas,
E
voando sobre o abismo, sobre as torres e o profundo,
Acima
do total, abrindo caminho entre as massas,
Que
relutam em nascer ou crescer neste mundo.
John
o vingador. John o alterego mais meu.
John
o seu sofrimento, até mesmo me comoveu.
Renuncia
a Deus e a tudo aquilo que já foi criado?
Renuncia
ao inexistente e desconhecido termo do que é pecado?
Renuncia
a tudo que está corretamente ajustado?
Renuncia
a si mesmo, ao futuro e ao passado?
Nesta
luta entre a vida e a morte, todos apenas assistiam,
Com
seus olhares entre máscaras, olhares negros que o seduziram,
E
foi assim que se houve, que se haverá, e que há,
A
celebração de John que acabou de morrer e ressuscitar.
Abra
os olhos querido John. A espada que lhe fere lhe transforma.
Sua
máscara e o paraíso é o que lhe muda e lhe deforma.
Jogo
meu, jogo meu, John como direi o seu nome?
John
apenas John, sem nem mesmo um sobrenome?
O
cone negro sobre a cabeça é o mesmo carinho de sua mãe.
Celebração
para John, o nosso filho da conspiração,
Jogue
a espada, aceite ou tome uma decisão.
John
deitado sobre a cama, John deitado em seu caixão.
John
trancado em sua casa, John trancado na escuridão.
John
que renuncia a Deus que já foi criado,
John
que renuncia a tudo que já foi pecado,
John
que renuncia a tudo que não é deformado,
John
que renuncia ao seu futuro e ao seu passado,
A
si mesmo. Enfim tudo está consumado.
Levante-se
John. Levante-se e coloque sua roupa,
A
espada não lhe feriu, deixou sua mente louca,
Você
agora está por trás de uma máscara de gesso.
Se
eu corro eu não fujo e se eu ficar eu padeço.
Mas
renunciei ao meu passado, virei o universo do avesso.
By:
John Phomet.
Comentários
Postar um comentário