Na Guerra Há Mortes e Mortos
Feito em 31 de Agosto de 2013...
Eu
sou seu escuro e decifrei seu pensamento,
Perdi
o medo, mas não perdi a minha fé,
Enquanto
lutam pelos nossos pecados,
Em
uma guerra onde não sobram homens de pé.
Metralham
o seu pai, seu irmão e seu amigo,
E
jorra sangue em campos de batalhas inimigos,
E
com uma bandeira pregam a minha bela revolução,
E
com uma cruz pregam o exemplo da devoção,
Não
resta fronteira, não existe amor e nem cultura,
Nada
resiste a verdade que nos leva a total loucura.
E
no chão os velhos humanos de um caminho sem volta,
Pregando
uma velha palavra que apodrece já morta.
Vamos
erguer uma bandeira e essa cabeça baixa?
Vamos
pintar o rosto e matar a pessoa do espelho?
O
que será que existe, é a morte ou uma farsa?
Recolha
seu pranto e me mostre o seu desespero.
Estou
chorando diante daquilo que parecia tão ameno.
Com
o sol ou nublado, nos dias estranhos e bizarros,
Onde
sussurram aos ouvidos todos os seus medos,
Jogue
uma bomba, metralhe de uma vez, fume cigarros,
Eles
puxam você pra baixo, dizendo: “Você é fraco!”.
Estou
levantando a minha cabeça, superando todos os meus limites,
Vivendo
um pouco mais na retranca, não ouvindo mais os
palpites.
Na
guerra há mortes e mortos, baleados por balas grafites.
Eu
quero matar com muita convicção,
Quero
proclamar uma nova república,
Quero
fazer isso valer o esforço e a ambição,
Quero
lutar por uma causa injusta.
Destruíram
os conceitos e o mundo ficou insano.
Minha
cabeça espera se recuperar deste dano.
Na
guerra há mortos e mortes, baleados por balas grafites,
Estou
levantando a minha cabeça, superando todos os meus limites,
A
saída para tudo é me alistar em um exército incomum,
Que
me leve para lugar nenhum!
E
agora? E agora? Meu maior desejo é morrer,
Parar
de respirar, parar de incomodar, parar de escrever.
By:
AyKe. G.42.
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