TÚMULO
Me encontro? Nove anos
póstumos a invenção de uma escrita, patética, redonda, fechada – desacreditada.
Postulo uma licença poética, sem intervalo de experiências – que nada tem haver
com o tempo (é aberta, singular, indefinível, sem forma... sem forma... devo
fechar o parênteses? Não fecho,
É
aberto,
Sem
experimento,
Em
experiência.
A
terra do fundo do terreno cercado que é meu [sou eu]
Confunde-se
com a grama sobreposta às podridões,
Das jabuticabas que secam, como corpos, se dão escuras
Redondas
Frutíferas
Vitaminadas
Em
versos.
Para
si, em si, quarteto:
Linguagem
assombrada em esqueleto,
Formulada,
e não significada,
Pela
caneta – contramão da psique-cose,
Que
adentra a cavidade dos meus olhos cansados.
A
minha sobrinha além de seu tempo, quebrava os ramos com a espátula de
jardinagem. No canteiro de rugas, as couves padeciam picotadas, fragmentadas,
sem suco esverdeado de detox,
Além
de seu tempo?
Não
estava escondida no encontro
Dos
nove anos imparciais da escrita.
“Feliz
Aniversário” – FIM DA LISTA
De
um pensamento aberto,
Experiencial
e aberto,
Contido
dentro de um grande fecha parênteses). Não é sobre o tempo, trabalho,
ação-reação. Me encontro?
By: Vinicius Osterer
Feito em 18 de abril
de 2021.
Francisco Beltrão – PR.
Comentários
Postar um comentário