Alucinação
Furacão
de palavras que eu enfrento todo dia,
Com
um sorriso guardado para o meu momento de fama,
Com
uma alucinação mais forte do que magia,
E
a alienação de um doente de cama.
O
que é uma doença? Para você o que é normal?
Ser
um doido paranoico aprisionado em um hospital?
Desculpe
pelo meu mundo. E se isto é um começo,
Eu
não tenho um talento e eu até me desconheço.
Entre
uma alucinação e outra eu troco,
Todo
dia um furacão vira um foco,
E
eu troquei o alho pelo incenso barato.
Todas
as frases que eram bonitas viraram verdades pessoais,
Troquei
o que não existia pelo que existe de mais,
E
eu troquei a poesia por um romance inexato.
E
nesta troca da noite pelo dia,
Escureci
a minha felicidade indomável,
Na
companhia da vida de agonia,
Eu
acabei virando um louco irremediável.
A
loucura não me é de toda ruim,
Por
que eu vejo o sol todos os dias,
E
quando chegar o meu momento do fim,
Os
meus pensamentos darão crias.
Furacão
de palavras que eu enfrento bem armado,
Esta
chuva de palavras está me deixando alucinado,
E
com um guarda-chuva eu peço o meu socorro,
Não
sei mais se eu fico ou se eu apenas corro.
Um
raio caiu e me afetou de uma forma desgraçada,
Peguei
uma caneta com minha mente iluminada,
E
vomitei todo o remédio, isso é o que me lembro,
Eu
pintei um arco-íris monocromático e moderno,
Atraí
para mim todos os olhares do inferno,
E
acabei fazendo e aparecendo, estou sendo,
Um
refrão analítico que não lhe critique,
E
por uma sorte do destino o meu palpite,
É
que eu estou alucinado!
Você
lê com medo, por que fui diagnosticado,
Um
psicopata, daqueles que nunca mata,
Apenas
quando já existe um culpado!
E
para acabar toda esta história,
Dê-me
uma coroa com toda minha glória,
Faça-me
alucinar até o final.
Não
me chame pelo que você já conhece,
Não
me trate pelo que você já viu,
Alucinei
e mandei tudo para a merda,
Para
uma tal de puta que pariu.
By:
Vinicius Osterer.
Feito
em 14 de Julho de 2015.
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