Sangue Frio
Gélido
e sombrio, o meu sangue é frio,
Inserido
em um vazio, pulsante o meu arrepio,
Com
as cores da cidade à noite,
Na
divina escuridão maldosa,
O
demônio fez seu açoite,
Com
a sua opinião rigorosa.
Vermelho,
amarelo e azul melancolia,
Meu
sangue é frio, me possuiu de dia,
E
me ensinou como é que se faz para persuadir,
Compactuei
com os demônios para me divertir,
Semeando
a discórdia e a guerra sem um lado,
Discutindo
e revelando o que não foi revelado,
Um
sorriso que é estranho e quase sempre congelado,
Um
coração que já nem bate dentro de um peito massacrado.
O
corpo gélido e a mente que está em fagulhas,
Um
voodoo mental que não utiliza agulhas,
Meu
sangue frio que rompe a certeza dos fatos,
Um
jogo limpo, desejo certo, raciocínio para os atos.
E
se vive por pouco ou quase nada,
Qual
é o jogo? E sua morada?
Vida,
vida, vida. Sangue frio de cobra.
O
demônio insistiu para assinar a minha obra.
Corra
sem destino. Não há hora para se chegar,
Um
garoto que é homem e aprendeu a não amar.
Gélido,
gélido, um coração de gelo,
O
sangue que corre para unir-se com um selo.
Meu
sangue que luta para não se esquecer,
De
que existe ainda muita vida para se viver.
By:
Ayke La’Reyl
Feito
em 23 de Abril de 2015.
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