O Caracol
Recordação me vem de
um tempo sem sentido e anterior,
Um passado remoto de valia nenhuma, império da dor,
Um passado remoto de valia nenhuma, império da dor,
Então eu penso e como
eu penso, e vai embora até o sol,
Levarei comigo minha
casa, um híbrido humano e caracol,
O tempo acabou
revelando o que tanto esperava,
Minha vida sempre foi
metade daquilo que imaginava,
E agora o que eu
faço? Para onde devo seguir?
Posso acreditar nesta
mentira que me faz ruir?
Um pedaço da minha
história gravada com várias cores,
Uma vida instantânea
cheia de mudanças de humores,
Não posso ser um híbrido para toda a eternidade,
Acredito em mim e
nesta arte de liberdade,
Eu posso vencer e vou
superar esta fase,
Preciso de uma luz,
estive perto daquele quase,
E quase não lutei, e
quase me deixei levar pelo pior,
Quase desisti e me
iludi pensando pelo lado melhor.
E sou quase humano,
quase normal, quase um alguém,
Sou quase importante
e reluto quando faço o bem.
Sou um híbrido humano
e caracol que olha estrelas,
Sou nítido na estação
e olho elas, que estrelas!
Megalomaníaco,
psicopatia social. Minha arte!
Caracol que leva sua
casa para toda parte!
Além do que você
espera: é isso que eu faço!
Minha recompensa vem
cada dia de pedaço em pedaço.
Com os olhos
admirados sobre meu mar de tempestade,
Um projeto meio louco
e carregado de maldade,
Não que eu seja
superior, mas prefiro correr riscos,
Do que passar
despercebido por não ter os mesmos vícios,
Hospícios! Hospícios!
Todos nós temos vários inícios!
Hospícios! Hospícios!
Todas as partes são os Vinicius!
E toda parte é diferente,
toda parte é toda parte,
É de Vênus, é de
Júpiter, é da Terra e faz parte,
É de Marte, é a
morte, é de Marte e faz parte,
É aparte, é Marte, é
morte, é Terra e tem parte.
Pousa em mim uma
borboleta, pousa em mim o sol,
Sou meio humano, sou
um híbrido, um lindo e belo caracol.
E se priorizo algumas
coisas, não priorizo outras faces,
Me leve, me compre,
priorize alguns passes,
Primeiro não posso,
não digo, me calo.
Segundo odeio,
ofendo, então eu falo:
“Me diga se posso, me diga o que posso,
“Me diga se posso, me diga o que posso,
Me diga que isso não
é apenas fantasia!
Um mundo que é meu
não existe no nosso,
Apenas me diga que
acabou mais um dia!”.
Assim eu pressinto
que logo chegaria a minha hora,
E que assim
finalizaria uma bela e grande história,
É o meu momento tão
eterno e cheio de glória,
Melhor ter um vazio
dentro, do que um cheio fora.
Enrolei como uma
concha, enrolei e enrolei.
Sou um híbrido
humano, então chorei, então chorei.
E agora o que eu
faço? Para onde devo seguir?
Posso acreditar nesta
mentira que me faz ruir?
By: AleXander. PiLLs.
Feito
em 16 de Março de 2014.
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